Avançar para o conteúdo principal

António Costa lançou "CAMINHO ABERTO" na estação do Rossio

No dia 14 de março ao fim da tarde, na estação do Rossio, em Lisboa, António Costa lançou o seu livro Caminho Aberto, uma edição da Quetzal.
Apresentado por Jaime Gama, este evento juntou centenas de pessoas e concitou sobre si uma forte atenção dos meios de comunicação social.
Dentre os presentes, para além dos familiares, destaco Mário Soares, Jorge Sampaio, Ramalho Eanes, Almeida Santos, Manuel Alegre, Marcelo Rebelo de Sousa, Pilar del Rio, Carlos do Carmo, Guilherme Oliveira Martins, Jorge Coelho, Santana Lopes, Miguel Relvas, Manuel Monteiro, Carvalho da Silva, José Magalhães, Mário Lino, Ana Jorge, Manuel Pinho, João Botelho, Lurdes Pássaro, Maria Manuel Leitão Marques, João Tiago Silveira, José Miguel Medeiros, Vasco Franco, Manuel dos Santos, Duarte Caldeira, Arnaldo Cruz, Teresa Almeida, Dalila Araújo, Mourato Nunes, Adelaide Rocha... e muitos deputados do PS, entre os quais, Maria Belém Roseira, Ferro Rodrigues, Francisco Assis, José Junqueiro, Ricardo Rodrigues, Jorge Lacão, Eduardo Cabrita, Acácio Pinto, Filipe Neto Brandão, Manuel Seabra, Miguel Laranjeiro, Hortense Martins, Vitalino Canas, Renato Sampaio, Helena André, Alberto Costa, Ana Catarina Mendes, Pedro Marques, João Galamba, Luísa Salgueiro, Sérgio Sousa Pinto, Fernando Medina, Isabel Santos, Pedro Farmhouse, Inês de Medeiros, Rui Santos, Ana Paula Vitorino, José Lello, Elza Pais, Fernando Serrasqueiro, Miranda Calha, Marcos Perestrelo, Maria Antónia Almeida Santos, Miguel Coelho, André Figueiredo, Pedro Delgado Alves, Jorge Fão, João Paulo Pedrosa...

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...