O volframista, que venceu o prémio literário Cónego Albano, em Sátão, teve a sua génese em histórias antigas
Da esquerda para a direita: Helena Castro (júri); Acácio Pinto; Carlos Paixão (júri); Alexandre Vaz (presidente da Câmara de Sátão). A propósito da entrega do prémio literário, Cónego Albano Martins de Sousa, promovido pela Câmara Municipal de Sátão, a Acácio Pinto, que teve lugar no dia 20 de agosto, aqui se deixa o texto da intervenção: « Sim, estou feliz. Gostei muito, mesmo muito, de ter sido o autor premiado nesta edição de 2022 do concurso literário cónego Albano Martins de Sousa. De ter conseguido, através das palavras de hoje, convencer o magnífico júri das virtudes de um texto informe fermentado num ontem já bem distante. Fermentado num tempo em que eu passava as noites de inverno à lareira, à luz da candeia, a ouvir adivinhas e histórias. Algumas delas repetidas até à exaustão, outras que me eram exaustivamente escondidas, deixando-me com água na boca. Estas eram história tabu. Só eram conversadas depois de me empurrarem para a enxerga fria com uma botija de água quente enfia...