Foto: RTP Naquele tempo Nuno Crato era, para muitos, o homem predestinado para levar a cabo a verdadeira revolução na educação, ou no “eduquês” como muitos diziam. Ele era o homem que orava sapientemente e com rigor sobre o sistema. Ele era o comentador de serviço para bater nas políticas educativas de então. E ainda por cima era cientista, matemático, ou seja, sabia do que falava! Até falava em implodir o ministério da educação para que não restassem dúvidas do lado em que ele se colocava. E tanto assim foi que teve quase um ano em “estado de graça”. Não se ouviam, muito, os professores, as estruturas sindicais nos primeiros meses desligaram os megafones, os pais, praticamente, não falaram, embora fossem os menos silenciosos. Prometeu uma avaliação “nova” para os docentes, percebe-se agora que a verdadeira novidade foi a transformação de uns quantos docentes em avaliadores pagos “à peça”, ou em “novos titulares”. Prometeu uma reforma curricular e fez uma mera alteração...
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