A apresentação de O Emigrante em Castelo Branco, o último romance de Acácio Pinto, contou com uma grande adesão por parte dos albicastrenses, no final da tarde de 3 de dezembro, na sede da Junta de Freguesia. Numa sala completamente lotada o presidente da Junta, José Pires, saudou o autor, dizendo da abertura da autarquia a estas iniciativas, e teceu várias considerações positivas sobre a obra que disse já ter lido e partilhou algumas reflexões sobre o fenómeno da emigração. Assumiu-se, igualmente, como um autor de ficção, dizendo que, quem escreve este tipo de narrativas, como é o caso dele, é um “ladrão de ideias” uma vez que os textos resultam em tantas circunstâncias de histórias que se vão ouvindo. Depois foi a vez de Hortense Martins - uma albicastrense de gema, filha de emigrantes e gestora de empresas - brindar a plateia com uma intervenção genuína e emotiva, escutada por todos em silêncio. Foi um texto deapresentação da obra e também uma revisitação aos seus tempos de ...
Foi com gosto que me associei, como voluntário, à iniciativa de rearborização levada a cabo na Mata Nacional das Dunas de Quiaios que teve lugar nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro. Foi uma pequena areia na imensidão do trabalho que, enquanto comunidade, temos pela frente. Porém, estas iniciativas, que parecerão de somenos importância, são cruciais para o nosso devir coletivo, pelas mais variadas razões: ambientais, sociais, económicas e de ordenamento territorial. Como as opções políticas dos governos nem sempre (ou quase nunca) têm respostas ágeis para uma catástrofe que se adivinha na nossa costa — sobretudo nessa primeira linha da sua defesa, o cordão dunar, uma faixa territorial sempre muito instável — há que mobilizar as boas vontades para tais iniciativas. É por isso que se impõe deixar aqui uma nota de apreço à PlantArbor , que dinamizou esta iniciativa, e a todos os parceiros que se lhe juntaram, mas também à Junta de Freguesia de Quiaios , que...