Foi uma delícia escutar o olhar do Francisco Mendes da Silva sobre A lesma arrasta-se , livro que teve a sua apresentação pública em Viseu, neste sábado dia 24 de fevereiro. No escuro do auditório do IPDJ as suas palavras transparentes, uma a uma, feitas frases, forneceram-nos mais uma chave de acesso à poesia do José Arimateia e às construções simbólicas que ela encerra. E a beleza da poesia (direi, arriscando, de toda a arte!) está precisamente aí. Está nos múltiplos olhares que proporciona e na beleza que cada um de nós sorve da mancha de cores, figuras, sons e silêncios que impregnam a narrativa poética. Está afinal, nas emoções que nos causa. No choque que nos transmite. As coordenadas de acesso do Francisco Mendes da Silva àquele território poético, confesso, não foram as minhas. Ele deu outras voltas, tão simples e tão poéticas! Fossem “Hammamet” ou “Don Brown Rice Cherry”, ou fossem o “Jardim da Sereia” ou “a senhora da limpeza” no elevador, fosse o que fosse, foram...
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