Há restaurantes que nos cativam à primeira, como foi o caso do Olaias, integrado no CAE (Centro de Artes e Espetáculos) da Figueira da Foz. Um restaurante que nos permite, antes ou depois da refeição, apreciar uma exposição de pintura ou escultura ali mesmo ao lado. Entrámos e, gradualmente, os nossos sentidos começaram a apreciar cada detalhe. Parámos para a visão esmiuçar cada pormenor, cada recanto, cada singularidade. Mas a mais-valia estava no conjunto. No aspeto global que o espaço apresenta. Porém, a cereja estava guardada para o fim, quando levantámos a cabeça e olhámos em frente, para poente, pela fachada envidraçada, confrontámo-nos com o verde do parque das Abadias e com os prédios atrás dos choupos e dos plátanos. Depois o serviço, de grande simpatia e enorme discrição. A ementa, essa, era diferenciadora. Podemos resumir a estratégia com a frase: aqui quem escolhe é o cliente. É que não houve aquela habitual intrusão do couvert, em que ainda mal nos sentámos e a...
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