Do Demo se chamam. Desde há cem anos. Desde o tempo em que a primeira guerra se finara e um republicano inteiriço e insubmisso as timbrou. E timbrando-as no-las deixou com uma marca forte, indelével, de ferro em brasa que não mais se apagou. São do Demo, são terras da Lapa, de nossa senhora, ou de todos os demais santos altaneiros, são terras da Nave ou de Leomil. Não, do diabo não eram. Não, do demónio não são. E se cem anos levam como Terras do Demo, muitos mais levam, de anos perdidos nas brumas do tempo. Muitos mais de cem, de milhares, sempre amanhadas e esventradas por gentes rijas que as fecundavam com as mãos rudes e tão doces, de quem sempre lhes quis dar fino trato. Não, do pecado também não são, porque o pecado ali não era "mais grado" nem revestia "aspecto especial que não tivesse algures". Não é que o belzebu por ali não atentasse as almas. Por ali não fizesse das suas. Por ali se intrometesse menos que alhures. Nada disso. E é por i...