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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2023

“A vida num sopro”, um romance intenso que nos leva aos anos 30 do século XX

  Este romance de José Rodrigues dos Santos leva-nos a uma viagem ao Portugal dos anos 30 do século passado. A uma viagem a um país governado sob a mão férrea de Salazar e que tem como principais geografias Trás-Os-Montes, onde tudo começa, e vai evoluindo por Lisboa, por Penafiel, por Castelo de Paiva, por Valença e por Espanha, ao tempo embrenhada numa guerra civil fratricida. E se a primeira metade do livro se pode considerar um pouco fastidiosa, sobretudo os tempos de um namoro muito arrastado, muito detalhado, muito parado, já na segunda parte somos confrontados com loopings permanentes, com uma sucessão alucinante de acontecimentos e com um infindável e imprevisível desfecho. Pelo meio, por entre um filho bastardo e por entre uma traição marcante que haveria de se constituir como um rude golpe para os envolvidos, em que a mulher adúltera, a saber-se, seria apedrejada pela voz do povo, há a polícia política, a PVDE, em permanente atividade de controlo e de supervisão de tu...

Livro "O Volframista" esteve na Assembleia da República

  Como foi agradável ter estado no dia 20 de dezembro, no final do plenário, na Assembleia da República para apresentar o meu livro O Volframista ! Soube-me bem reencontrar inúmeros amigos, inúmeros deputados com quem havia partilhado os bancos daquela casa e soube-me muito bem ouvir as palavras da Ana Catarina Mendes, de apresentação da obra. Palavras tão assertivas e tão certeiras sobre o enquadramento social, político e económico de Portugal nos tempos da Segunda Guerra Mundial, época central da narrativa! Soube-me, igualmente, bem ter estado com os deputados do PS eleitos pelo círculo eleitoral de Viseu, que estiveram na origem desta iniciativa, agradecendo-lhes na pessoa do José Rui Cruz. Finalmente, gostei da informalidade desta iniciativa, da operacionalização do evento que os serviços da AR efetuaram e das questões e observações colocadas e deixadas no final da apresentação. Obrigado a todos quantos quiseram marcar presença. Acácio Pinto

Há homens assim! De coração grande, muito grande! Obrigado, Fernandinho!

  Há homens assim! Que têm o dom de nos encantar! Que conhecemos nos trilhos da vida e que nos marcam para a vida. Para sempre. Com quem caminhamos lado a lado. Com quem nos partilhamos em interações cúmplices. De ideias. De projetos. De trajetos. De tantas trajetórias feitas em busca de causas que tanto nos uniram. Unem. De tantas lutas travadas. Inglórias, algumas. Vitoriosas, tantas outras. Sim, falo do Fernando José da Costa Figueiredo. Do Fernandinho. Do senhor Fernandinho. Daquele que foi o grande e incansável obreiro do PS no concelho de Sátão. Daquele que em 1983 assinou a minha proposta de adesão ao Partido Socialista. Falo daquele com quem percorri, tantas vezes, todas as freguesias do nosso concelho. Com quem palmilhei caminhos recônditos das nossas “Terras do Demo”, como ele dizia, citando Aquilino. Citando aquele que encontrou, sempre, no seio da sua família, em Ferreira de Aves, um porto de abrigo, quando a PIDE lhe queria lançar as garras. E como me sabia b...