A morte não se faz anunciar. São notícias que nos chegam, repentinamente, pela calada, quantas vezes da noite, e nos tomam o tempo e o espaço, levando-nos, sempre, ao questionamento da fragilidade humana.
É doloroso, mas é assim! É angustiante, mas resta-nos, pese
embora a revolta, aceitar! É que de cada vez que parte um amigo parte sempre algo
de nós, ficando, igualmente e também sempre, connosco, algo de quem parte!
Hoje foi o Afonso Abrantes, de Mortágua, um socialista, um
grande amigo, que partindo não deixou de ficar, que partindo não vou deixar de
guardar!
Um sentido abraço de condolências à família, neste difícil e
cruel momento.
Acácio Pinto