Avançar para o conteúdo principal

COSTA FAZ DISPARAR PS PARA 40,2%

Foto: CM jornal
Transcrevo do CORREIO DA MANHÃ a notícia que se segue:

COSTA FAZ DISPARAR PS PARA 40,2%
Socialistas sobem cerca de nove pontos percentuais após eleições primárias.
Por Cristina Rita
São os primeiros efeitos do resultado das primárias do Partido Socialista (PS). Se as eleições fossem hoje, os socialistas venciam as legislativas com 40,2%, um valor superior à soma de votos do PSD e do CDS: 33,5%, segundo uma sondagem CM/Aximage realizada entre 1 e 4 de outubro.
O autarca de Lisboa, António Costa, que é o candidato a primeiro-ministro e futuro secretário-geral do PS, também bate o chefe de Governo, Passos Coelho (PSD), na confiança para liderar o Executivo. O atual primeiro-ministro obtém 31,1% das preferências, contra António Costa, que merece 56,2%. A distância entre ambos supera os 25 pontos percentuais a favor do socialista.
Pela primeira vez em 12 meses, o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, é destronado do primeiro lugar na avaliação de líderes partidários. Costa ainda não é o secretário-geral socialista, mas já merece 13 valores. E o líder do PCP, a quem o autarca tem feito apelos de diálogo, perde pontos, baixando a nota para um ‘suficiente menos’ (9,7).
Passos Coelho ocupa o fundo da tabela, com 5,4 valores, e Paulo Portas, líder do CDS, não merece um resultado melhor do que seis valores. Notas negativas, apesar de tanto o PSD como o CDS não terem caído a pique nas intenções de voto entre setembro e outubro. Os sociais- -democratas perderam pouco mais de um ponto percentual. Porém, o CDS teve uma queda maior: 2,3 por cento.

À esquerda, o PCP perdeu terreno, passando de 11,9 para 9,2%, o BE recuperou dois pontos percentuais (7,7%), e o PS cresceu nove pontos. Marinho e Pinto, que roubou votos ao PS nas europeias, só merece, para já, um valor residual de 1,1%, com a formação do novo Partido Democrático Republicano.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...