Decorreu no dia 4 de fevereiro, na comissão de educação, ciência e cultura a audição dos peticionários da Petição
n.º 315/XII/3.ª, "A BARRACA NÃO PODE SER EXTINTA", da iniciativa do Grupo de Acção Teatral “A Barraca” que visa informar as instituições de que a forma como a Dgartes apoiou este ano "A
Barraca" corresponde à sua extinção, pois o apoio dado é insustentável. Visa ainda chamar a
atenção para a injustiça do procedimento e tentar alterá-lo com o apoio das
diversas instituições que devidamente esclarecidas possam pôr o caso à
discussão.
Um dos peticionários presentes foi o José Rui Martins, do teatro "Trigo Limpo/ACERT", de Tondela, que também tem estado ligado ao grupo "A barraca". Os demais peticionários presentes foram Maria do Céu Guerra, Eduardo Costa e Adérito Lopes.
Estive presente nesta audição, como deputado do PS nesta comissão, e considero que a forma como este governo, do PSD e do CDS, tem lidado com a cultura, com a arte, com a dimensão imaterial, é intolerável e merece a nossa indignação. Este é mais um exemplo acabado da gravidade do que se passa no cultura.
Termino dizendo que, quando o poder recorre à asfixia financeira para matar a palavra que incomoda, não a mata, a palavra não morre, mas o poder, sim, acabou de morrer nesse momento!
Termino dizendo que, quando o poder recorre à asfixia financeira para matar a palavra que incomoda, não a mata, a palavra não morre, mas o poder, sim, acabou de morrer nesse momento!