Foto: Douro Hoje (2014.02.13) |
«Ex.ma senhora presidente da Assembleia da República,
No início de 2011 iniciaram-se, no âmbito da Parque Escolar,
as obras de requalificação da escola secundária d. Egas Moniz, em Resende.
Ora, o que é facto é que há cerca de um ano a esta parte as
obras se encontram paradas, com as consequências negativas que daí advêm para
todo o processo educativo desenvolvido naquele estabelecimento de ensino.
O prazo de execução das obras, de quinze meses, está
completamente ultrapassado e, assim sendo, os alunos continuam a ter aulas em
contentores que ali foram colocados, transitoriamente, enquanto a escola
estivesse a sofrer as obras de requalificação.
Esta situação transitória, que se arrasta vai para três
anos, não dignifica a relação pedagógica e coloca em causa o estado como pessoa
de bem, ao incumprir de um modo tão grosseiro aqueles que foram os compromissos
assumidos com toda a comunidade de Resende, desde os autarcas, aos pais, aos
professores, alunos e funcionários da escola.
Foi neste contexto que assistimos, recentemente, a
iniciativas, dos alunos, dos autarcas, dos pais e do conselho municipal de
educação, manifestando a incompreensão e indignação face ao que se está a
passar em Resende.
Face ao que precede os deputados do PS eleitos pelo círculo
de Viseu, nos termos constitucionais e regimentais em vigor, vêm, através de
vossa excelência senhora presidente, solicitar ao ministro da educação e
ciência resposta para as seguintes questões:
1. Está o ministro da educação e ciência ciente da gravidade
da situação supra exposta, que se vive na escola secundária d. Egas Moniz, de
Resende?
Em caso afirmativo,
2. Quais as diligências efetuadas para colmatar este
problema?
3. Qual o calendário com que o ministério se compromete para pôr cobro a esta situação, que é degradante para a comunidade educativa e, sobretudo, para a comunidade escolar?
Palácio de são Bento, 13 de fevereiro de 2014
Acácio Pinto
José Junqueiro
Elza Pais»
3. Qual o calendário com que o ministério se compromete para pôr cobro a esta situação, que é degradante para a comunidade educativa e, sobretudo, para a comunidade escolar?
Palácio de são Bento, 13 de fevereiro de 2014
Acácio Pinto
José Junqueiro
Elza Pais»