Avançar para o conteúdo principal

PSD e CDS acabaram de aprovar BOMBA FISCAL para 2013

Aprovado com os votos da maioria, do PSD e do CDS, o Orçamento de Estado mais não é do que uma BOMBA FISCAL para os portugueses, para 2013, cujos reflexos se sentirão já a partir de janeiro com a folha de vencimento.
E este orçamento mais não é do que o reconhecimento dos erros e das mentiras do governo e do primeiro-ministro.
Não aprovaram nenhuma das propostas do PS e depois dizem que o PS não as faz.
Mas que dizem à diminuição do IVA da restauração para os 13%?
E ao aumento do tempo do subsídio social de desemprego por mais seis meses?
E à redução de 0,1% da taxa máxima de IMI para imóveis até 250.000 euros?
E à redução das taxas moderadoras das consultas dos centros de saúde?
E à eliminação da taxação de 5% no subsídio de doença e de 6% do subsídio de desemprego?
E da suspensão da venda executiva de imóveis penhoradas pelas finanças?
E da eliminação do aumento automático da idade da reforma na função pública?
E sobre o aumento do financiamento às universidades e politécnicos?
E da criação de uma linha BEI de 5 mil milhões de euros para as PME?
E sobre a suspensão das privatizações até salvaguarda dos interesses nacionais?
A tudo isto e muito mais o PSD e o CDS disseram CONTRA.

E donde vinha a receita para estas propostas do PS?
 O PS disse-o:
da taxação das PPP's;
da tributação dos dividendos das SGPS's;
da redução do subsídio à cogeração das grandes empresas;
da criação de uma sobretaxa de produção hidroelétrica e termoelétrica;
do fim da isenção de IMI atribuída aos fundos imobiliários.

Portanto: 
O PS votou contra o OE 2013 porque o orçamento é péssimo e nem quando se tratou de minimizar os estilhaços da BOMBA FISCAL o PSD e o CDS estiveram disponíveis para tal. São, pois, os únicos e exclusivos responsáveis pela atual e pela futura execução orçamental e pelas consequências desta austeridade ilimitada sobre os portugueses e sobre as empresas.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...