Os deputados do PS, José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto, deram uma conferência de imprensa em Lamego, no dia 2 de novembro, na sede do PS, acompanhados pelo presidente da concelhia socialista, Manuel Ferreira.
Em cima da mesa esteve o orçamento de Estado para 2013 e as suas implicações para os portugueses e, concretamente, para a região do douro sul e distrito de Viseu.
Relativamente às questões nacionais e do distrito elas foram as mesmas das abordadas na conferência de imprensa do dia 29 em Viseu (AQUI).
Quanto às questões específicas para a região do douro sul as questões abordadas foram:
Museu de Lamego : Obras de requalificação nunca mais arrancam pese embora o
facto de o projeto ter ficado concluído e todo o processo de financiamento
operacionalizado pelo governo anterior. Para além disso o Museu de Lamego foi desclassificado pois passou a depender
da direção regional de cultura do norte.
Fundações: Das quatro fundações que foram extintas duas são no
interior, na região do Douro (Fundação Museu do Douro e Fundação Parque Coa),
que são estruturantes para toda a região e duas alavancas de desenvolvimento regional
e nacional.
Educação: As obras previstas, pelo anterior governo no programa Parque
Escolar, para a Escola Secundária Latino Coelho, de Lamego, que está a
necessitar de uma intervenção urgente, foram paradas pelo atual governo e não se vislumbra a sua execução. A Escola Secundária de Moimenta da Beira que tinha também
obras previstas no âmbito do programa Parque Escolar foi igualmente atirada
para as calendas.
As novas oportunidades e o ensino de adultos foi parado e vai
deixar, portanto de haver respostas para as pessoas do douro sul que se queiram
qualificar em segunda oportunidade.
Novo Hospital de Lamego: Estava prevista a sua entrada em funcionamento no final de 2011 e o que é
facto é que, um ano volvido, o mesmo se encontra de portas fechadas e com as
maiores dúvidas sobre a sua inauguração, sobre as especialidades que lá irão
funcionar e sobre todo o seu programa funcional.
Portagens: Na A24, eixo estruturante para todo o norte interior e para
o douro sul, foi decidido, por este governo, a universalização do pagamento de
portagens a partir do dia 1 de outubro, acabando assim com as isenções das pessoas
e das empresas residentes. Isto está a afetar a economia e as pessoas gerando mais
insolvências e mais desemprego.