Em 2005, aquando da tomada de posse do 1º Governo do Eng. José Sócrates, a Segurança Social encontrava-se em situação de insustentabilidade, pondo em risco o pagamento das prestações e reformas devidas às pessoas e famílias e as IPSS, a quem os Governos PDS/CDS tinham prometido apoios, estavam asfixiadas financeiramente.
A primeira medida foi pôr as contas em dia, pagar “os calotes”, e depois, como se sabe, foram lançados os programas PARES e MASES que impulsionaram no distrito de Viseu, como no país, equipamentos e respostas sociais que são os maiores e mais qualificados de sempre da democracia portuguesa.
Acresce ainda, como as famílias sabem, a criação de cerca vinte Unidades de Cuidados Continuados, numa parceria entre a Segurança Social, a Saúde, IPSS e Misericórdias, com centenas de camas já em funcionamento e outras ainda em conclusão de equipamentos.
Todas as instituições têm, e é saudável que assim seja, mais planos e mais ambições, mas nenhuma delas pode dizer que não foi alvo - e que não continua a ser – do apoio e contribuição relevante do Governo.
Neste contexto, “Passos Coelho, que visitou durante a manhã de ontem duas instituições de solidariedade social de Viseu, criticou o Governo por nem sempre desempenhar bem a função de apoio a este tipo de instituições.”
E disse mais: “…para voltar a pôr tudo no direito, talvez seja preciso pôr quem tem as boas ideias a governare quem revela tanta inacção, se calhar, a fazer os trabalhos de casa que já não faz há muitos anos", apontou.”
Ora, se aprimeira afirmação revela “total desconhecimento da realidade – pura ignorância – já a segunda é muito pertinente, porque se Pedro Passos Coelho aplicar a si próprio o que acabou de dizer vamos tê-lo novamente fora da política, “se calhar, a fazer os trabalhos de casa que já não faz há muitos anos", e deixar em paz “quem tem as boas ideias a governar”.
Assim, a Federação Distrital de Viseu do PS sugere ao NOVO LÍDER DO PSD que prescinda de VÍCIOS ANTIGOS ou seja, falar sem dizer nada e, sobretudo, falar com falta de conhecimento.
A ausência de ideias que revela ao país não tem que ser acompanhada, necessariamente, por estas prestações infelizes que, ao contrário do que possa pensar, só o diminuem e não o ilustram.