Nunca é tarde para falar. E o Presidente da República (PR) falou, e bem, na sua mensagem de Ano Novo.
E disse o quê? Disse aquilo que é evidente para os portugueses: que os partidos se têm que entender de forma a termos um país governável.
É bom, pois, que os partidos da oposição, nomeadamente o PSD, ouçam e, sobretudo, escutem as palavras que chegaram de Belém. Uma “atitude de diálogo e [sobretudo] uma cultura de responsabilidade” é o desafio que o PR (citei) deixou à oposição.
Por parte de José Sócrates essa disponibilidade para o diálogo, é bom que o lembremos, veio logo em Outubro quando foi indigitado Primeiro-Ministro. Foi a primeira coisa que fez. Propor a todos os partidos plataformas de entendimento. Ninguém aceitou. Nenhum partido disse estar disponível para tal.
E como se não bastasse esse não, juntaram-se todos (CDS, PSD, BE, PCP e PEV) na Assembleia, de uma forma revanchista, e toca a aprovar cortes de várias centenas de milhões de Euros nas receitas do Orçamento de Estado.
Não. Esse não era, nem é, o caminho. E se dúvida havia, percebeu-se agora que também o PR acha que a oposição fez mal em não querer dialogar com José Sócrates e com o PS.
Quem já perdeu e continuará a perder, se o PSD prosseguir nesta linha de suicídio colectivo, não é o PS, mas sim Portugal e os portugueses.
Vamos ver, brevemente, se os partidos da oposição fizeram a sua autocrítica, pelo menos agora, depois do PR falar, e se mostram disponibilidade para viabilizarem o Orçamento de Estado para 2010 que será apresentado pelo Governo na Assembleia da República durante o mês de Janeiro.
O PR, neste aspecto, também é claro ao afirmar que “o Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para a concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional”.
E quanto ao interesse nacional não há dúvida de que ele passa pela estabilidade governativa, de que passa por um Governo para quatro anos e não por qualquer tipo de aventura irresponsável de um qualquer partido radical e populista. E é aqui que o PSD tem que assumir mais responsabilidades. É um partido do arco do poder e é fundamental que não se deixe entrincheirar em tacticismos de disputa do poder interno. Os portugueses não lhe perdoariam!
Cultura de responsabilidade da oposição é, pois, o que se pede para 2010.
E disse o quê? Disse aquilo que é evidente para os portugueses: que os partidos se têm que entender de forma a termos um país governável.
É bom, pois, que os partidos da oposição, nomeadamente o PSD, ouçam e, sobretudo, escutem as palavras que chegaram de Belém. Uma “atitude de diálogo e [sobretudo] uma cultura de responsabilidade” é o desafio que o PR (citei) deixou à oposição.
Por parte de José Sócrates essa disponibilidade para o diálogo, é bom que o lembremos, veio logo em Outubro quando foi indigitado Primeiro-Ministro. Foi a primeira coisa que fez. Propor a todos os partidos plataformas de entendimento. Ninguém aceitou. Nenhum partido disse estar disponível para tal.
E como se não bastasse esse não, juntaram-se todos (CDS, PSD, BE, PCP e PEV) na Assembleia, de uma forma revanchista, e toca a aprovar cortes de várias centenas de milhões de Euros nas receitas do Orçamento de Estado.
Não. Esse não era, nem é, o caminho. E se dúvida havia, percebeu-se agora que também o PR acha que a oposição fez mal em não querer dialogar com José Sócrates e com o PS.
Quem já perdeu e continuará a perder, se o PSD prosseguir nesta linha de suicídio colectivo, não é o PS, mas sim Portugal e os portugueses.
Vamos ver, brevemente, se os partidos da oposição fizeram a sua autocrítica, pelo menos agora, depois do PR falar, e se mostram disponibilidade para viabilizarem o Orçamento de Estado para 2010 que será apresentado pelo Governo na Assembleia da República durante o mês de Janeiro.
O PR, neste aspecto, também é claro ao afirmar que “o Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para a concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional”.
E quanto ao interesse nacional não há dúvida de que ele passa pela estabilidade governativa, de que passa por um Governo para quatro anos e não por qualquer tipo de aventura irresponsável de um qualquer partido radical e populista. E é aqui que o PSD tem que assumir mais responsabilidades. É um partido do arco do poder e é fundamental que não se deixe entrincheirar em tacticismos de disputa do poder interno. Os portugueses não lhe perdoariam!
Cultura de responsabilidade da oposição é, pois, o que se pede para 2010.