Notícia DÃO E DEMO.
A ideia é antiga, mas agora começa a ganhar contornos bem
definidos. Os autarcas dos concelhos envolvidos têm vindo a colocar o tema na
ordem do dia, pois o abastecimento de água a Viseu e aos municípios envolventes
é um problema que carece de uma solução.
Almeida Henriques, o autarca de Viseu, um dos
impulsionadores desta ideia, diz que com esta barragem, a construir no Vouga,
na Maeira, os municípios de Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão,
Vila Nova de Paiva, Vouzela e S. Pedro do Sul poderão ficar, a nível de
abastecimento de água, “com o problema resolvido para 30 anos”. É que, segundo
o autarca de Viseu, a barragem de Fagilde “não dá garantias”.
E se Almeida Henriques tem vindo trazer este assunto à tona,
nas reuniões municipais e nas várias reuniões que envolvem a administração
central, o autarca de Sátão, Alexandre Vaz, também tem vindo a dar o seu aval a
este projeto, dizendo que “esta barragem é fundamental para o Sátão” fazendo
com que “os concelhos envolvidos não tenham problemas de seca”.
Alexandre Vaz disse mesmo, na última Assembleia Municipal,
que “a barragem do Vouga a construir na zona de Cepões será uma realidade a
curto prazo”. O presidente de Sátão fala já dos custos e diz que este projeto
ascenderá a “47 milhões de euros” e já se avançam datas, 2017, para o início
das obras, depois de tudo ser protocolado entre os concelhos envolvidos e o
governo, ainda durante este ano.
Borges da Silva, autarca de Nelas, também já manifestou a
sua concordância a este “projeto de longo prazo” dizendo que já houve uma
reunião com o Secretário de Estado do Ambiente.