Teve lugar no dia 10 de dezembro no salão nobre da Assembleia da República, numa sessão presidida pela
presidente da AR, Assunção Esteves, a cerimónia de atribuição do prémio e das
medalhas de ouro do Prémio Direitos Humanos, precisamente no dia em que se
comemora o dia internacional dos direitos humanos.
Lá estive.
Transcreve-se a decisão do júri:
«O Júri do Prémio Direitos
Humanos, constituído no âmbito da Comissão de Assuntos Constitucionais,
Direitos, Liberdades e Garantias e composto pelos Senhores Deputados Fernando
Negrão (Presidente), Guilherme Silva (PSD), Maria de Belém Roseira (PS), Telmo
Correia (CDS-PP), António Filipe (PCP), Cecília Honório (BE) e José Luís
Ferreira (PEV), comunica que, por decisão da Presidente da Assembleia da
República, sob proposta deste Júri, foi atribuído o Prémio Direitos Humanos
2014 ao Instituto de Apoio à Criança (IAC), pela sua contribuição para o
desenvolvimento integral da criança, na defesa e promoção dos seus direitos nas
diferentes áreas – na saúde, na educação, na segurança social ou nos seus
tempos livres –, bem como na procura de novas respostas para os problemas da
infância em Portugal, em colaboração com instituições congéneres nacionais e
internacionais.
Foi ainda decidida, por proposta
do Júri, a atribuição da medalha de ouro comemorativa do 50.º aniversário da
Declaração Universal dos Direitos Humanos ao Serviço Jesuíta aos Refugiados –
Portugal, uma organização especializada em migrações que desenvolve uma forte
ação no terreno, na defesa dos direitos e na integração da população imigrante
em situação de grande vulnerabilidade, bem como na promoção do diálogo em torno
da imigração, diversidade e interculturalidade, e a Maria Regina Tavares da
Silva, uma presença incontornável, desde os anos 70, a nível nacional e
internacional, na intervenção pelos direitos das mulheres e da igualdade de
género enquanto direitos fundamentais e exigência da democracia, com vista a um
desenvolvimento global mais equilibrado e justo.»