Deixo-vos hoje as duas últimas estrofes do poema "esta gente", de Sophia de Mello Breyner Andresen, que li, durante a minha intervenção, na sessão de apresentação das linhas programáticas de António Costa, que decorreu no dia 29 de junho no complexo paroquial de Mangualde.
Sophia, cujo corpo será trasladado para o panteão nacional no dia 2 de julho.
(...)
E em frente
desta gente
Ignorada e
pisada
Como a pedra
do chão
E mais do
que a pedra
Humilhada e
calcada
Meu canto se
renova
E recomeço a
busca
De um país
liberto
De uma vida
limpa
E de um tempo justo.
E de um tempo justo.
in: Geografia.
(foto: rr.sapo.pt)