Avançar para o conteúdo principal

Reunião de fevereiro da assembleia municipal de Sátão

Teve lugar no dia 27 de fevereiro a assembleia municipal de Sátão. A reunião decorreu durante a manhã e na ordem do dia estiveram, entre outros, assuntos relacionados com o conselho municipal de segurança, 1ª alteração orçamental 2014, aprovação do regimento, alteração do regulamento e tabelas de taxas, relatório de atividades de 2013 da CPCJ e alterações ao regulamento de trânsito.
Os eleitos do PS na Assembleia Municipal estiveram todos presentes e intervieram, essencialmente, no período antes da ordem do dia, tendo apresentado um conjunto de questões ao executivo e deixado alertas e sugestões.
Os principais temas que os deputados socialistas abordaram foram as acessibilidades municipais em diversas vias do concelho, iluminação pública, reflorestação de áreas ardidas, quartel da GNR, sistemas de informação geográfica, comemoração do 25 de abril, petição contra o encerramento das finanças de Sátão e ainda a questão do tribunal de Sátão.
Importa referir que no regimento, que contou com um forte trabalho do socialista Carlos Silva, e que foi aprovado por unanimidade, consagraram-se propostas de campanha do PS, não de forma integral, mas como solução de compromisso: i) o público intervirá no início das reuniões da assembleia municipal; ii) as reuniões de abril, junho e setembro realizar-se-ão, preferencialmente, em período pós-laboral.
Ou seja, evoluiu-se no sentido de dar maior acessibilidade aos cidadãos e facilitar a intervenção dos munícipes.
Estiveram igualmente presentes nesta reunião as vereadoras o PS.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...