No dia 4 de Setembro o PS efectuou a sua rentrée nacional em Matosinhos, naquela que terá sido a maior rentrée socialista de sempre.
Foi uma grande demonstração de unidade, de mobilização e de apoio à liderança de José Sócrates no Partido e no Governo. O PS de todo o país respondeu à chamada e disse presente de forma entusiástica.
Intervieram, neste comício, que se realizou na marginal de Matosinhos, com o mar em fundo, Guilherme Pinto, Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Pedro Alves, líder nacional da JS, Renato Sampaio, Presidente da Federação Distrital do Porto do PS, Helena André, Ministra do Trabalho, Francisco Assis, Líder do Grupo Parlamentar do PS e José Sócrates a encerrar que colocou mais uma vez a ênfase na estabilidade governativa ao contrário de outros que tudo têm feito para provocar uma crise e discutir documentos cruciais para o país através da comunicação social. A responsabilidade exige que Passos Coelho vá muito para além das atoardas como aquelas que tem vindo a atirar nos últimos tempos. Com a agravante de, quando os estudos de opinião lhe são desfavoráveis, tentar corrigir o tiro, escondendo as suas propostas. Ou seja, estamos perante um partido e um líder que ao primeiro vento entra em completa confusão quanto às convicções.
Quanto à revisão da constituição agora são também os deputados, com destaque para Bacelar Gouveia, a achar que deveriam ter sido ouvidos e que as suas propostas deveriam ser tidas em conta.
Afinal os barões andam por aí!
José Sócrates disse ainda, em Matosinhos, que o PS não cederá a esta deriva liberal e de agressão ao Estado Social que o PSD e Passos Coelho querem protagonizar. Estes ataques às conquistas sociais terão sempre, no PS, um combatente de primeiríssima linha e que não cederá, igualmente, nem a ultimatos nem a chantagens.