A graça de Passos Coelho e o seu estado pueril eram fantásticos, no pós-congresso do PSD. Temos líder, diziam os sociais-democratas, na altura, corroborados pelos estudos de opinião e por uma opinião pública receptiva.
Só que o caminho faz-se caminhando e a sua mudez não podia ser permanente. Começou a caminhar e começou a falar.
E começou-se logo a perceber tudo!
Quem estava ali não era o salvador da pátria, nem era o estadista que os “opinadores” nos tentaram vender!
Ele, afinal, é o construtor de uma deriva ultraliberal para Portugal e o intérprete dos interesses económicos mais gananciosos.
Aquele que quer desmantelar o Serviço Nacional de Saúde, arruinar a Escola Pública, atacar a Segurança Social e despedir os trabalhadores por “causa atendível”.
Começam a surgir sinais de alarme para os lados sociais-democratas devido às sondagens em queda!
Estaremos para ver se este seu discurso convicto resiste a este teste e se não vão virar Passos do avesso! Mas já não nos tiram a memória!