Afinal o programa tinha virtualidades e estava bem concebido! E é mesmo recomendado, pela OCDE, como um programa a ser seguido a nível internacional, num relatório recentemente trazido a público.
Falo como se depreende, pelo título deste artigo, do programa de Modernização do Parque Escolar lançado pelo Governo em 2007 e que se encontra, em todo o país, a cumprir plenamente a função para que foi criado.
Foram já muitas as escolas que sofreram obras de requalificação e muitas outras estão com obras em curso ou projectadas.
Este relatório da OCDE diz mesmo que “a Parque Escolar tem conduzido o programa de forma enérgica e eficaz utilizando os critérios de referências e as melhores práticas a nível internacional.”
Será que terão que ser as instâncias internacionais a mostrar-nos aquilo que de bom fazemos no nosso país?
É que ainda recentemente, em debate no âmbito do Orçamento de Estado, os partidos da oposição criticaram tanto este programa que mais apetece perguntar o é que os move para não conseguirem ver as virtualidades do programa.
E diz mais o relatório em apreço: “Os intervenientes estão de parabéns por terem conseguido assegurar uma tão grande injecção de fundos [fundos estruturais da EU e do Orçamento de Estado] no sistema escolar do ensino secundário.”
Falamos da recuperação e modernização de 332 escolas até 2015 e o investimento global previsto para os primeiros 205 estabelecimentos de ensino é de 2450 milhões de euros.
A credibilidade política ganha-se não com a crítica pura e simples de tudo quanto vem dos opositores, mas com a aceitação e com o elogio para com programas fundamentais para a modernização de sectores estratégicos, como é este o caso. Ficaria, pois, bem à oposição, nomeadamente ao PSD e aos seus frenéticos candidatos a líderes, uma palavra de apreço e de regozijo pelo facto deste relatório internacional tecer tais elogios a este programa que o Governo, e bem, está a implementar em Portugal.
Vai sendo tempo de, nomeadamente, o PSD perceber que o investimento público é importante para relançar a economia e, neste caso, para melhorar as condições de qualificação dos portugueses.