Francisco Carvalho abriu as portas da biblioteca de Penalva do Castelo para a apresentação do livro “Horas incertas”
O livro de poesia de Joaquim Rodrigues, “Horas incertas”,
foi apresentado este domingo, dia 28 de janeiro na Biblioteca Municipal de
Penalva do Castelo, ante um auditório cheio de pessoas de Penalva e de Tarouca.
Francisco Carvalho, o presidente da câmara, que fez questão
de estar presentes, a abrir a sessão referiu que era um grande prazer abrir a
biblioteca para a apresentação de livros e de eventos culturais, nesse caso com
redobrada alegria pois Joaquim Rodrigues, o autor, é um filho do concelho, natural
da freguesia de Esmolfe, atualmente radicada em Tarouca. Aliás, Francisco
Carvalho considerou mesmo o autor como “um embaixador itinerante de Penalva do
Castelo e um penalvense genuíno”.
Quem também interveio foi Acácio Pinto, também ele autor de
livros na área da poesia e ficção, natural e residente em Sátão, e que em
palavras de circunstância falou sobre o autor dizendo que se “trata de uma
pessoa simples, afável e genuína”. Uma pessoa que “deixa brotar, de dentro de
si, aquilo que de mais transparente e cristalino pode brotar de um ser humano”.
Igualmente elogiou a Câmara Municipal de Penalva do Castelo pelo apoio que dá
aos autores com raízes no concelho e pelo dinamismo que imprime à biblioteca
municipal.
A César Carvalho, professor, também ele com obra publicada,
residente em Tarouca, coube a tarefa da apresentação do livro, coube-lhe a
missão de traçar uma análise sobre a obra que Joaquim Rodrigues deu à estampa.
E fê-lo com sapiência, com erudição e com o brilhantismo de um homem da cultura
e de cultura, há muito ligado à escrita e às manifestações culturais. César
Luís Carvalho designou Joaquim Rodrigues como o “poeta dos horizontes”, de
todos os horizontes.
A encerrar a sessão Joaquim Rodrigues, que se designa de “poeta
dos infinitos”, agradeceu a presença de todos e de forma especial ao presidente
da câmara o facto de o ter recebido na sua terra, “onde fui menino,
permitindo-me sair daqui mais rejuvenescido”, referiu o autor, visivelmente
comovido. Mas Joaquim Rodrigues para além de se referir a esta sua obra quis
ainda deixar uma nota, ainda que breve, sobre as suas anteriores quatro
publicações, permitindo-se ler um pequeno trecho de cada uma delas, destacando,
a encerrar, a sua “humildade perante a vida e a sua ingenuidade perante o
amor”.
Registe-se que esta obra, com 96 páginas, é uma edição do
autor, com revisão de César Luís Carvalho e com paginação, impressão e
acabamentos da Tipografia Exemplo, Artes Gráficas, de Tarouca.