(Opinião) Da tradição às novas tecnologias

As dificuldades que Portugal está a atravessar são bastantes e por demais evidentes, sendo também, bem verdade, que elas afectam, de igual modo, os países da Europa e um pouco todo o mundo.
Estamos no epílogo de vários anos de processos produtivos sustentados em engenharias financeiras e não nas necessidades da economia real.
Mas, apesar destes problemas, Portugal tem vindo a trilhar o seu caminho e tem feito apostas que irão dar os seus resultados a curto/médio prazo.
Definitivamente, Portugal deixou de ser, aos olhos do mundo, um local (embora também) onde se produz vinho, cortiça, azeite, mas, agora, um país que é visto como tendo realizado fortes apostas nas energias renováveis, no carro eléctrico, na desmaterialização dos procedimentos administrativos e na administração digital, só para referir algumas.
Vem tudo isto a propósito das declarações recentes, de Basílio Horta, Presidente da AICEP, quando afirmava que Portugal, pelo facto de estar a fazer uma forte aposta nos carros eléctricos passará a ser visto, já é visto no Japão, não como o país dos produtos tradicionais, mas como o país das novas tecnologias, necessárias a montante e a jusante deste novo produto tecnológico.
(Foto: autoportal)