Aí estão: AE Viseu-Coimbra e IC 12

Como se sabe, afinal houve concorrentes e houve abertura de propostas no concurso das Auto-Estradas do Centro, apesar das habituais vozes dos mensageiros da desgraça. Concorreram dois consórcios ao referido concurso que inclui, entre outras, a execução da auto-estrada Viseu-Coimbra e a conclusão do IC 12 entre Mangualde e Canas de Senhorim.
A abertura das propostas, que ocorreu no início de Fevereiro, permitiu concluir que os dois grupos de empresas, um liderado pela Mota-Engil e o outro pela Soares da Costa concorreram à execução deste empreendimento, fundamental para toda a região.
Pesem embora, pois, os vaticínios de mau agoiro do PSD, a verdade é que as propostas estão em cima da mesa, estão a ser analisadas, e irão permitir, após verificação da sua conformidade, lançar o empreendimento mais emblemático para a região centro e que ascende a mais de 1000 milhões de euros.
Continua a ficar claro que o Governo cumpre, paulatinamente, com os seus compromissos em correspondência com os grandes anseios das populações, não só dos concelhos directamente envolvidos (Mangualde, Nelas, Viseu, Tondela, Santa Comba Dão e Mortágua), mas de toda a região.
E não serão os velhos do Restelo, hipócritas, que semanalmente se vêm insurgindo contra o PS que irão fazer com que o Governo não leve à prática as obras que constam doe seus compromissos eleitorais e que mereceram o sufrágio dos portugueses.
Não sei se, lá bem no fundo, não era essa, a da não execução, a sua vontade, pois que o programa e a prática do PSD e da sua líder têm sido, perante o silêncio interno dos sociais-democratas viseenses, exactamente esses: um rotundo e indiscriminado não a todas as grandes obras públicas.
É tempo, pois, de todos assumirem as suas responsabilidades. Todos têm que estar na política com a capacidade de criticarem mas também com a capacidade de, pelo menos uma vez, apoiarem e se congratularem com as obras que são uma verdadeira mais-valia para a competitividade dos territórios e para a segurança das pessoas e que eles, se no Governo, não executariam, conforme se podia ler no seu programa.
Mas se ainda assim quiserem prosseguir na via da crítica absurda perante obras estruturantes serão os eleitores, na altura própria, que darão a resposta a esses semanais mensageiros do apocalipse.